Projeto Monitoramento de Saguis Invasores (Callithrix sp) na Região Metropolitana Do Estado Do Rio De Janeiro
Este projeto é realizado pela empresa PHOENIX PROJETOS AMBIENTAIS e apoiado pela PANTHARPIA. O projeto possui autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para monitorar os saguis introduzidos no estado do Rio de Janeiro.
O objetivo principal do projeto é realizar um monitoramento de uma população de primatas não-humanos invasores do gênero Callithrix sp (“mico-estrela“) no estado do Rio de Janeiro. Estes primatas são oriundos das Regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil e foram introduzidos erroneamente no estado do Rio de Janeiro, onde vivem soltos em diversos ambientes florestados e urbanos em convívio direto com a população humana, animais domésticos e selvagens nativos.
Seguindo uma rigorosa metodologia, os animais são capturados em locais públicos e privados, sempre com um Termo de Responsabilidade e Compromisso assinado entre a coordenação do projeto e os responsáveis legais da área de captura. As capturas são realizadas utilizando armadilhas modelo Tomahawk em locais estabelecidos pela equipe do projeto. Após a captura, os animais serão conduzidos para um trailer clínico/cirúrgico (especialmente construído para receber os animais com segurança) onde são realizados procedimentos como biometria, pesagem, sexagem, marcação (com microchip, colar colorido e tatuagem), coleta de material biológico (sangue, fezes, urina, secreções, parasitas) avaliação clínica, esterilização dos animais (vasectomia e ligação de trompas).
No momento, os animais estão sendo conduzidos para instituições credenciadas junto ao projeto (Universidades e clínicas veterinárias) para realizar o mesmo protocolo de procedimentos, pois o trailer clínico/cirúrgico não foi entregue ainda para a equipe de campo do projeto.
Após os procedimentos, e estando os animais com boas condições de saúde, os mesmos são retornados e soltos em seu local de captura, onde a equipe do projeto irá acompanhar os animais no ambiente, registrando seu comportamento. Os animais são recapturados anualmente para pesquisa de doenças zoonóticas que eventualmente estejam circulando no ambiente urbano como vírus (arboviroses, raiva, herpesvírus e hepatite), bactérias (tuberculose, salmonelose e leptospirose), fúngicas (Esporotricose e histoplasmose) e parasitárias (Doença de Chagas, leishmaniose, toxoplasmose e malária).
O material biológico é enviado para instituições parceiras junto ao projeto (FIOCRUZ, Universidades). Será realizado um controle populacional dos animais em determinados locais e espera-se diminuir o impacto que esses animais causam no ambiente, e que estão associados com a diminuição de espécies nativas (pássaros, pequenos vertebrados e invertebrados) e transmissão de doenças zoonóticas à população humana e animal.
Tratamento médico veterinário
A equipe de projeto captura os saguis e após o exame clínico de cada animal, são coletados sangue, fezes, urina dos animais para exame de doenças zoonóticas. Os animais são marcados com microchip e colares, e soltos no mesmo local de captura para serem monitorados periodicamente.
Esterilização dos animais
Os animais são esterilizados em centro cirúrgico para controlar sua reprodução e dessa forma impedir que sua população aumente, causando impacto no Meio Ambiente. Todo o processo é realizado por médicos veterinários e acompanhado por biólogos.
Educação Ambiental
Através de contato e agendamento prévio, a equipe do projeto realiza palestras educativas em escolas, clubes, condomínios e empresas, com o objetivo de esclarecer para a população a relação dos saguis com o homem e o Meio Ambiente.
Sua escola, condomínio, clube ou empresa possui saguis soltos na área? Entre em contato conosco!
No meu condomínio tem muitos desses primatas. Eles estão comendo muitos pássaros. Se vocês estão controlando a natalidade desses animais. Eu apoio o projeto.