Projeto Sagui Leão Rosalia no Dia Mundial da Água

No Dia Mundial da Água, em 22 de março, a Associação Pantharpia esteve presente no Parque Municipal Julioca, no município de Areal (RJ), onde foi apresentado o Projeto Sagui Leão Rosalia (de monitoramento do mico-leão-dourado na Região Metropolitana do RJ). Estiveram presentes o prefeito, secretários, representantes da Concessionária CONCER e cerca de 300 pessoas com centenas de alunos de 15 …

Projeto SAGUI LEÃO ROSALIA no RJ2

Matéria jornalística realizada sobre o Projeto SAGUI LEÃO ROSALIA, exibida no telejornal RJ2, da Rede Globo, na última sexta-feira (05/08/2022). O projeto tem como objetivo principal monitorar populações de micos-leões-dourados que vivem na Região Metropolitana do estado do Rio de Janeiro, para proteger estes simpáticos primatas e preservar sua espécie, que encontra-se ameaçada de extinção. Precisamos trabalhar em conjunto com …

Você pode ajudar!

Você pode contribuir doando diretamente recursos em dinheiro, materiais e equipamentos! Também pode contribuir (como pessoa física ou jurídica) doando através do Imposto de Renda ao longo do ano inteiro! Os dados bancários da PANTHARPIA para depósito ou transferência bancária seguem abaixo: Banco do BrasilAgência 3788-5Conta nº 32013-7CNPJ da Pantharpia: 31.680.236/0001-40 Você pode contribuir divulando o projeto para seus amigos …

Caso de raiva em sagui reportado em Niterói

No mês de junho de 2019, ocorreu um caso de raiva em sagui no município de Niterói (RJ). Orientamos todos os moradores do município para vacinarem seus cães e gatos o mais rápido possível.

A raiva é uma doença fatal que não tem cura, causada por um vírus, e pode ser transmitida pelos saguis. Estes primatas podem morder ou arranhar as pessoas e animais domésticos e transmitir a raiva.

Caso encontre algum sagui morto ou ferido, não tente capturar, entre em contato conosco!

Projeto Sagui Leão Rosalia

Projeto Monitoramento do Mico-Leão-Dourado (Leontopithecus rosalia) na Região Metropolitana do Estado do Rio De Janeiro

Este projeto tem como objetivo principal realizar um monitoramento de uma população da espécie mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) na Região Metropolitana do estado do Rio de Janeiro.

De acordo com relatos de moradores e visitas técnicas da equipe da PANTHARPIA na área, diversos grupos de animais estão vivendo soltos em locais florestados, muito próximo ao ambiente urbano e convívio direto com a população humana e animais domésticos.

A metodologia a ser utilizada seguirá a mesma linha da empregada por pesquisadores que atuam com a espécie. A equipe de campo irá acompanhar os animais em campo e selecionar locais de captura, onde as capturas serão realizadas com o uso de armadilhas modelo Tomahawk.

Após a captura, os animais serão manuseados no próprio local e serão feitos procedimentos como biometria, pesagem, sexagem, marcação (com microchip, colar numerado com cores e tatuagem), coleta de material biológico (sangue, pêlos, pele, fezes, urina, secreções, parasitas) e avaliação clínica. Após todos os procedimentos, e estando os animais em boas condições de saúde, os mesmos serão retornados e soltos em seu local de captura, onde a equipe do projeto irá acompanhar os animais soltos no ambiente, registrando seu comportamento.

Os animais poderão ser recapturados anualmente para pesquisa de doenças zoonóticas que eventualmente estejam circulando no ambiente florestal como vírus (arboviroses, raiva, herpesvírus e hepatite), bactérias (tuberculose, salmonelose e leptospirose), parasitárias (Doença de Chagas, leishmaniose, toxoplasmose e malária). A equipe do projeto irá realizar Educação Ambiental para escolas públicas e privadas, moradores, sitiantes e frequentadores das áreas onde a espécie esteja presente. Durante as atividades de sensibilização ambiental serão mostrados e distribuídos material didático e educativo com a finalidade de estimular e engajar a população na ciência cidadã e auxiliar a equipe do projeto na proteção da espécie.

O Centro de Primatologia do Rio de Janeiro (CPRJ), a Fundação Oswaldo Cruz, a Universidade Federal Fluminense (UFF), a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) são algumas das instituições envolvidas nesses projetos e irão participar do manejo, tratamento veterinário e realizar os exames dos animais.

Projeto Mico Estrela

Projeto Monitoramento de Saguis Invasores (Callithrix sp) na Região Metropolitana Do Estado Do Rio De Janeiro

Este projeto é realizado pela empresa PHOENIX PROJETOS AMBIENTAIS e apoiado pela PANTHARPIA. O projeto possui autorização do Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para monitorar os saguis introduzidos no estado do Rio de Janeiro.

O objetivo principal do projeto é realizar um monitoramento de uma população de primatas não-humanos invasores do gênero Callithrix sp (“mico-estrela“) no estado do Rio de Janeiro. Estes primatas são oriundos das Regiões Nordeste e Centro-Oeste do Brasil e foram introduzidos erroneamente no estado do Rio de Janeiro, onde vivem soltos em diversos ambientes florestados e urbanos em convívio direto com a população humana, animais domésticos e selvagens nativos.

Seguindo uma rigorosa metodologia, os animais são capturados em locais públicos e privados, sempre com um Termo de Responsabilidade e Compromisso assinado entre a coordenação do projeto e os responsáveis legais da área de captura. As capturas são realizadas utilizando armadilhas modelo Tomahawk em locais estabelecidos pela equipe do projeto. Após a captura, os animais serão conduzidos para um trailer clínico/cirúrgico (especialmente construído para receber os animais com segurança) onde são realizados procedimentos como biometria, pesagem, sexagem, marcação (com microchip, colar colorido e tatuagem), coleta de material biológico (sangue, fezes, urina, secreções, parasitas) avaliação clínica, esterilização dos animais (vasectomia e ligação de trompas).

No momento, os animais estão sendo conduzidos para instituições credenciadas junto ao projeto (Universidades e clínicas veterinárias) para realizar o mesmo protocolo de procedimentos, pois o trailer clínico/cirúrgico não foi entregue ainda para a equipe de campo do projeto.

Após os procedimentos, e estando os animais com boas condições de saúde, os mesmos são retornados e soltos em seu local de captura, onde a equipe do projeto irá acompanhar os animais no ambiente, registrando seu comportamento. Os animais são recapturados anualmente para pesquisa de doenças zoonóticas que eventualmente estejam circulando no ambiente urbano como vírus (arboviroses, raiva, herpesvírus e hepatite), bactérias (tuberculose, salmonelose e leptospirose), fúngicas (Esporotricose e histoplasmose) e parasitárias (Doença de Chagas, leishmaniose, toxoplasmose e malária).

O material biológico é enviado para instituições parceiras junto ao projeto (FIOCRUZ, Universidades). Será realizado um controle populacional dos animais em determinados locais e espera-se diminuir o impacto que esses animais causam no ambiente, e que estão associados com a diminuição de espécies nativas (pássaros, pequenos vertebrados e invertebrados) e transmissão de doenças zoonóticas à população humana e animal.

Tratamento médico veterinário
A equipe de projeto captura os saguis e após o exame clínico de cada animal, são coletados sangue, fezes, urina dos animais para exame de doenças zoonóticas. Os animais são marcados com microchip e colares, e soltos no mesmo local de captura para serem monitorados periodicamente.

Exame dentário de sagui.

Esterilização dos animais
Os animais são esterilizados em centro cirúrgico para controlar sua reprodução e dessa forma impedir que sua população aumente, causando impacto no Meio Ambiente. Todo o processo é realizado por médicos veterinários e acompanhado por biólogos.

Coleta de sangue de sagui para exame de doenças zoonóticas.

Educação Ambiental
Através de contato e agendamento prévio, a equipe do projeto realiza palestras educativas em escolas, clubes, condomínios e empresas, com o objetivo de esclarecer para a população a relação dos saguis com o homem e o Meio Ambiente.

Sua escola, condomínio, clube ou empresa possui saguis soltos na área? Entre em contato conosco!

Moradores alimentando saguis, uma atitude perigosa e danosa para os animais, para as pessoas e para o meio ambiente.